Criptomoedas: quais os impactos das moedas digitais na cibersegurança

Co-criação: Geraldo Vasconcelos - Especialista Trust Control

Nos últimos anos as criptomoedas se tornaram populares por serem eficientes, anônimas e escaláveis. Anteriormente, em 2010, quando esse meio de pagamento eletrônico ainda engatinhava, poucos sabiam dos benefícios e malefícios que a moeda online poderia trazer para os diversos públicos que a usassem. 

Hoje, a maturidade sobre as criptomoedas se tornou maior, mas ainda há avanços que devem ser tomados em relação aos impactos que elas podem ter na cibersegurança de empresas. Diante disso, saber mais profundamente sobre essa forma de pagamento, bem como os efeitos que ela pode ter na segurança digital da sua empresa, é fundamental para prosseguir com os negócios funcionando corretamente. 

Neste artigo, apresentaremos os riscos que as criptomoedas podem causar em sua cibersegurança e como você pode se proteger diante de ameaças causadas por elas. 

O que são e como funcionam as criptomoedas?

Antes de mais nada, achamos necessário explicar o que são e como funcionam as criptomoedas. 

As criptomoedas são formas de pagamentos criadas por meio de um blockchain. Esse sistema permite o envio e o recebimento de alguns tipos de informações pela internet. Com isso, eles são capazes de criar criptografias que protegem as transações, suas especificações e também quem está por trás delas. 

De acordo com o Consultor de Soluções da Trust Control, Geraldo Vasconcelos, a tecnologia “permite uma cadeia de blocos de informações que registra todas as transações e essas transações são protegidas por um hash ou proof of work, garantindo sua propriedade”. Também conhecido como prova de trabalho, o proof of work é um protocolo utilizado para a prevenção de ataques cibernéticos.

Diferentemente de moedas tradicionais, como o real, dólar ou euro, esse dinheiro existe apenas de forma online. Consequentemente, elas não são palpáveis ou visíveis nas mãos de quem investe nelas. 

Além disso, as criptomoedas são formas de pagamentos descentralizadas. Isso significa que nenhum órgão, governamental ou não, é responsável por controlar, realizar o intermédio ou autorizar as transações em relação a essas moedas. 

Diante dessa informação, Geraldo Vasconcelos explica que se deve ter uma atenção maior em relação às criptomoedas devido ao seu valor flutuante. Além disso, é preciso dar preferência a moedas já bem firmes no mercado como Bitcoin ou Ethereum.

Embora tenha a garantia de segurança do blockchain, devido a essa descentralização, as criptomoedas estão mais suscetíveis a ataques virtuais. Entenda melhor sobre isso com a leitura abaixo. 

Quais os impactos desse meio de pagamento na cibersegurança?

Também conhecida como moeda do futuro, as criptomoedas despertaram não apenas o interesse de pessoas físicas, mas também das grandes organizações. Empresas como Amazon, Facebook, Samsung e o próprio Google são exemplos que adotaram a tecnologia para realizar transações monetárias. 

O motivo disso é óbvio: o câmbio da modalidade de dinheiro virtual é bem maior e rentável para quem investe. No entanto, criminosos virtuais também veem as criptomoedas como uma forma mais atraente para investir seus ataques. Um dos últimos crimes virtuais aconteceu em fevereiro de 2022, contra a empresa de criptomoedas Wormholes. 

De acordo com informações do Estadão, a instituição sofreu um roubo de 320 milhões de dólares. O incidente foi um dos maiores que veio a público de todos os tempos. 

Apesar disso, é importante salientar que, devido ao blockchain e a criptografia desse sistema, as criptomoedas ainda são uma maneira confiável de realizar transações. Isso ocorre pois os dados imutáveis a partir dos acessos distribuídos propostos pela tecnologia são extremamente complexos de se hackear. 

Criptomoedas: por que os ataques ocorrem?

Se as criptomoedas são seguras graças à tecnologia do blockchain, então por que os ataques ainda ocorrem? Essa pergunta pode ser facilmente respondida: a cibersegurança das empresas. 

Pesquisas do mercado apontam que os grandes vazamentos e ataques envolvendo moedas digitais ocorreram devido a fraquezas dentro da estrutura de TI. Portanto, os dados estabelecidos dentro da blockchain permaneceram intactos. 

Para saber como proteger sua empresa dessas ameaças, leia o texto até o final.  

Como manter a sua empresa segura? 

Se a sua empresa pretende investir ou já investe em criptomoedas, é necessário investir também no fortalecimento da sua segurança da informação. O ideal é que antes de se juntar ao sistema de blockchain, a infraestrutura do seu negócio esteja preparada.

É preciso também garantir uma segurança de qualidade para os endpoints (dispositivos) que lidarão com os softwares e aplicativos de blockchain. Essa segurança também os protegerá contra possíveis ataques de phishing e malwares. 

Além disso, é fundamental alertar e educar seus funcionários em relação a essas ameaças. Uma vez educados, eles poderão evitar as ações de criminosos digitais dentro do sistema da sua empresa.

O especialista da Trust Control, Geraldo Vasconcelos, dá dicas para realizar transações mais seguras com criptomoedas:

• Investir em corretoras de criptomoedas de confiança no mercado, como a Binance;
• Usar ferramentas como a TradingView que permitirá o acompanhamento de padrões gráficos e uso de indicadores;
• Realizar automatizações dos portfólios com a plataforma Quadency;
• Analisar o mercado das criptomoedas com a solução Santiment. 

Sua empresa já investe ou está pensando em investir em criptomoedas e precisa fortalecer a cibersegurança? A Trust Control conta com profissionais qualificados que o ajudarão nessa tarefa. Entre em contato conosco, clicando aqui.